segunda-feira, 20 de outubro de 2014

NÃO QUERO NADA QUE VOCÊ TENHA A ME OFERECER DESTE MUNDO!

 
 
 
Quando amamos verdadeiramente alguém, nutrimos um imenso respeito pelo ser amado; principalmente temos uma imensa responsabilidade e zelo pelo estado de sua alma. Jamais queremos influenciá-lo(a) para praticar o mal, e desviá-lo(a) da comunhão com Deus em Cristo Jesus.
 
São sinceras e verdadeiras as palavras proferidas do recôndito do nosso ser: ''Não quero nada que você tenha a me oferecer deste mundo!''
 
O amor nutrido por eles, é abençoado  e selado por Deus; Ele é  a testemunha perpétua dessa aliança e parceria. Ambos estão unidos em um só coração, um só objetivo, um só clamor:  Amar, servir e glorificar ao Senhor!
 
    O Senhor retribua o teu feito; e te seja concedido pleno galardão da parte do Senhor Deus de Israel,  sob cujas asas te vieste abrigar.
 
  E disse ela: Ache eu graça em teus olhos, senhor meu, pois me consolaste, e falaste ao coração da   tua serva, não sendo eu ainda como uma das tuas criadas. Rute 2:12-13
 
Deixo para sua reflexão e aprimoramento trechos das cartas de dois homens de Deus para suas amadas; palavras que expressam nitidamente o temor, o tremor e o amor ao Pai, ao Filho, ao Espírito Santo e aos seus próximos mais próximos- suas amadas e irmãs em Cristo!

 ''Charles T. Studd, o conhecido missionário na África escreveu uma carta, em 25/7/1887, para Priscilla Stewart, que mais tarde se tornou-se sua esposa;
 
A vida que eu posso lhe oferecer não será fácil, nem agradável. Será uma vida repleta de esforço e dificuldades. Se eu não soubesse que a senhorita é uma filha de Deus, eu realmente não pensaria em lhe procurar nem em sonhos. Trata-se de ajudar a combater no exército de Deus, levar uma vida de fé em Deus, de lutar por Ele firmados na verdade que não temos uma cidade permanente aqui, nem morada segura e assim buscamos somente o lar eterno na Casa do Pai. Essa será nossa vida. Que unicamente o Senhor a dirija!''
 
(Extraído Norman P. Grubb, C. T, Studd--Ein Botes Gottes, Ed. Reinhardt, p. 50- Citado no Livro:'' O Amor Pode Ser Pecado?'' de Wolfgang Bühne- p. 86)
 
''Três meses após o ''sim'' de Priscilla, Studd escreveu novamente para ela:
 
Eu a amo porque você ama a Jesus; eu a amo por causa do seu fervor por Ele; eu a amo porque você ama as almas daqueles que você procura salvar; eu a amo porque você me ama; eu a amo por você ser quem é; eu a amo porque você  me foi dada por Jesus, para me abençoar e para me inflamar minha alma por Ele. Ó Senhor Jesus, não consigo agradecer o suficiente por tudo que me concedeste!''
 
(Extraído Norman P. Grubb, C. T, Studd--Ein Botes Gottes, Ed. Reinhardt, id. ibid., p. 50-51- Citado no Livro:'' O Amor Pode Ser Pecado?'' de Wolfgang Bühne- p. 86)
 
''Jim Elliot colocou alguns pensamentos em uma carta para Elisabeth, no dia 2 de outubro de 1948, tornando claro qual é a responsabilidade de um homem quando trata em palavras o seu amor por uma garota:
 
Eu tremo diante da ideia de que, ao lhe falar dos meus sentimentos, eu possa influenciar toda a sua vida. Quer me parecer que lhe seja impossível reconhecer as intenções de Deus para você, sem que cada vez tente atravessar um imenso labirinto de idéias e sentimentos a meu respeito.
 
O que aconteceria, por exemplo, se os seus sentimentos dominassem a sua fé? Quem poderia ser responsabilizado por isso? Não somente você. Pois eu temo uma coisa: se por um momento apenas eu me desviasse do caminho de Deus, eu estaria arrastando-a comigo e assim seria culpado pela ''perda'' de duas vidas...''
 
(Extraído--Elizabeth Elliot, Im Schaatten des Alimächtigen, op. cit., p. 71-72- Citado no Livro: O Amor Pode Ser Pecado? Wolfgang Bühne- p. 77)