Alguns dias atrás, eu vivi a expectativa de esperar a chegada de uma encomenda registrada para mim; eu tinha comprado alguns livros pela internet. Na terça-feira finalmente chegou a minha encomenda, eu fiquei tão alegre, parecendo uma criança diante do presente tão aguardado, abrindo tão avidamente aquela caixa bem lacrada contendo os meus livros, rasgando os plásticos que lacravam eles, os tocando um por um, lendo também as suas sinopses. E tendo certeza, que o conteúdo deles me edificaria, pois todos abordam sobre o amor de Deus por nós, e outros assuntos relacionados a nossa fé, as nossas interações e os nossos relacionamentos com as outras pessoas, refletindo e irradiando o amor e a graça que de graça recebemos.
Vivendo esta expectativa, me relembrei quando era ainda muito nova e namorava com um rapaz que morava em São Paulo, e trocávamos longas cartas, eu também aguardava a chegada do carteiro e sempre perguntava a ele ''se tinha alguma carta pra mim?''. Quando ele dizia ''sim'', era uma alegria, um sorriso escancarado; mas quando ele dizia "não'', ele notava a minha tristeza, ao ponto de me dizer ''amanhã pode chegar a carta''...um dia, eu tive de conviver com a dura realidade--as cartas não mais chegaram para me alegrar, o nosso relacionamento terminou.
Os carteiros são os mensageiros do amor trazendo '' as boas novas''; mas creio que todos nós, com as nossas presenças marcantes, também somos mensageiros e cartas perfumadas do amor de Deus, em seu ápice máximo revelado no nascimento do Seu filho amado. Não é só compartilhar a Sua Palavra, mas ser a mensagem, o amor dEle concretizado e tornado realidade (em Cristo), através de nós, em prol do bem, da harmoniosa convivência, plena interação e deleitoso relacionamento com o nosso próximo; independentemente das barreiras ou distâncias.
Como água fresca para a alma cansada, tais são as boas novas vindas da terra distante.
( Provérbios 25:25)
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