quarta-feira, 6 de julho de 2016

UM AMOR VERDADEIRO E TÃO ALTRUÍSTA!

 
 





Almejo, oro, clamo que o SENHOR nos inspire, nos guie, nos agracie a viver um amor verdadeiro e  tão altruísta, como o amor entre o missionário Charles T. Studd  e a  sua esposa, também missionária, Priscila Stewart Studd. Um amor abençoado e selado por Deus, em Cristo Jesus; ambos escolhidos e unidos, para a propagação da Palavra da Salvação no Congo.


''Charles T. Studd, o missionário na África escreveu uma carta , 25/ 7/1887, para Priscila Stewart, que mais tarde se tornou a sua esposa:
 
A vida que eu posso lhe oferecer não será fácil, nem agradável . Será uma vida repleta de esforço e dificuldades. Se eu não soubesse que a senhorita é uma filha de Deus, eu realmente não pensaria em lhe procurar nem e sonhos. Trata-se de ajudar a combater no exército de Deus, levar uma vida de fé em Deus, de lutar firmados na verdade que não temos cidade permanente aqui, nem morada segura e assim buscamos somente o lar eterno na casa do Pai. Essa seria nossa vida. Que unicamente o Senhor a dirija [38]
 
Três meses após o ''sim'' de Priscila, Studd escreveu novamente para ela:
 
Eu a amo porque você ama a Jesus; eu a amo por causa do seu fervor por Ele; eu a amo porque você ama as almas daqueles que você procura salvar; eu a amo por você ser quem é; eu a amo porque você foi me dada por Jesus, para me abençoar e para inflamar minha alma por Ele. Ó Senhor Jesus, não consigo agradecer o suficiente por tudo que me concedeste! [39]
 
Priscila era uma jovem talentosa missionária que deseja glorificar a Deus, através da sua vida. Após um intensivo autoexame reconheceu que esse casamento com Charles estava nos planos de Deus para ela e, ao casarem pouco tempo depois, usou um vestido de noiva bordadas as palavras: ''Unidos na luta por Jesus''.
 
Quantas bênçãos esse casal proporcionou! Eles eram renascidos, se amavam, mas, acima de tudo, desejavam servir e glorificar a Deus. Esse matrimônio resistiu a situações extremas quando nos últimos anos, Priscila não suportou mais viver no Congo por motivos de saúde.
 
Nesses 15 anos, os dois se viram apenas uma vez, durante uma visita de duas semanas que Priscilla fez ao seu marido no campo missionário, um ano antes do falecimento dela. Ao se despedirem, estavam conscientes de que não se encontrariam mais na terra. Ambos sacrificaram sua carreira e seus bens ao iniciarem sua vida em comum. Agora, renunciavam também à sua saúde, lar, vida familiar e ao cônjuge.
 
Studd passou as suas últimas horas de vida em uma rede, na sua cabana. Sua filha relatou a respeito:
 
Ele estava deitado em sua rede, olhando para fora da cabana sobre os poucos casebres da vizinhança. ''Eu desejaria deixar algo de herança para cada um de vocês'', disse aos que estavam ao seu redor, ''mas entreguei tudo que eu tinha a Jesus, já há muito tempo!'' [40]  
 
O que teria sido desse missionário se tivesse escolhido sua esposa em base em princípios superficiais?''.



38 Norman P. Grubb, C. T. Studd -- Kein Opfer zu Gross, Ed Brunnen, p.33

39. id. ibid., p.34

40 Elisabeth Elliot, Eine harte Liebe, op.cit., p.35.



(Extraído do Livro: O Amor Pode Ser Pecado? Amizade, amor e sexualidade na vida do discípulo de Jesus, de Wolfgang Bühne, p. 70 e 71)









 

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