Salvador, 08 de abril de 2014
Passou o tempo...
E como a lua minguante que declina; muitos projetos almejados e tão elaborados foram postergados; posteriormente totalmente esquecidos no transcorrer veloz da alternância inexorável dos dias e das noites.
Minguou o sonho acalentado; mingou o saldo bancário; minguaram as roupas guardadas dando bolor no guarda-roupa, pois nunca mais foram usadas.
Os olhos minguaram diante da dura realidade e não mais brilharam diante do céu estrelado.
As palavras proferidas minguaram diante das mediocridades reveladas, lidas e relidas, em outras palavras minguadas escritas.
O rabo do foguete minguou e não me levou; eu agradeci!
O rio minguou diante da escassez de chuva, que anteriormente alimentava fartamente a sua nascente; só restou as lembranças do tempo de fartura, de abundância de peixes.
O sol declinou, mais uma vez, e a mulher minguou por falta de calor!
''É bom aprender a ser sábio na escola da dor''. Esquilo
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